Podemos passar anos em estudos sobre personalidade, comportamento, habilidades, motivações, padrões, tendências, mecanismos de defesa e por aí vai. Chamo todos esses aspectos de “in-forma-ações”, ou seja, formas sutis que operam nessa construção corpo-mente.
A Psicologia é um lindo campo
❝É necessário que coisas acabem,
para que coisas novas aconteçam.❞
— Eckhart Tolle
Foi com essa frase de Eckhart Tolle que eu encerrei a newsletter em fevereiro, sem imaginar o que viveríamos coletivamente – e tudo o que se desdobraria neste
Hoje falo de algo vívido e latente.
Vida que está acontecendo aqui e agora, neste corpo-mente.
Não trago algo elaborado ou terapeutizado.
Não.
Essas palavras surgem do silêncio que vem acontecendo e sendo em ‘mim’.
‘Mim’? Quem? Onde está este
— Pergunta: Como você descreveria a liberação?
— Jean Klein: Vou lhe dar uma resposta breve.
É estar livre de si mesmo, livre da imagem que você pensa que é.
Esta é a liberação.
É uma verdadeira explosão ver que você não é
“Preciso ajustar essas emoções, me livrar dessas dores, resolver esse conflito.”
“Preciso de mais, ainda sinto essas emoções de vez em quando, não acredito! Como posso estar sentindo tudo isso de novo?”
“Nossa! Quanta busca de perfeição. Preciso soltar isso.”
“Mude a premissa e experimente um novo caminhar.
Escolha acordar do sonho de separação, e aos poucos
notará que nem havia um ‘você’ escolhendo nada.”
E se antes de entrarmos nessa tal ‘jornada de autoconhecimento’, alguém tivesse nos dito:
— “Tati, então agora você vê que as terapias não são necessárias? Como assim?” — foi a pergunta que recebi recentemente.
O que tenho percebido ao longo dos últimos dois anos, mas (muito) mais claramente nos últimos meses, é que podemos partir de
Existe uma frequência de atuação, que eu por não saber se tinha um nome, eu comecei a chamar de “tanto faz atento”. Essa frequência é profundamente consciente da incerteza iminente, e da incapacidade humana de controlar certos eventos.
Se permitir
Quando aquela gota cai e transborda o recipiente conhecido como ‘pessoa’, a experiência do transbordar é reconhecida:
— Ah! Sou muito mais do que aquilo que era contido sob as bordas e contornos, sou ilimitado!
O transbordamento é como um
— Como eu lido com a culpa/raiva/senso de injustiça de ver as pessoas passando fome? Como eu lido com a dor da morte de alguém que amo tanto? Como simplesmente observar essas emoções dilacerantes? Como encontrar esse Observador?
Do ponto