Não conhecemos nada, apenas reconhecemos
Outro dia, me veio essa frase:
“Tudo o que te toca, já é música em ti”
É bem isso. Todas as informações já existem no campo sutil, portanto não conhecemos nada, apenas reconhecemos. E as reconhecemos pois elas estão em nós.
– Como assim, Tatiane?, você pode me perguntar.
Alguns exemplos:
Chegamos a esse plano com nossos registros akáshicos e durante a infância, as experiências que nos marcam são aquelas que tocam em pontos conhecidos no nível da alma. Por que será que irmãos que vivem com os mesmos pais, na mesma casa, muitas vezes têm experiências tão peculiares e desenvolvem estratégias de personalidade tão distintas? Por que cada um já traz consigo registros, acordos e um potencial de cura a ser desvelado.
Um outro exemplo disso acontece em um conflito. Por que existe o conflito? Porque o outro, muitas vezes sem saber, toca em uma ferida conhecida, talvez longínqua. Do contrário, não teríamos reagido a ponto de gerar um conflito – que pode ser externo ou interno.
Da mesma forma acontece quando ouvimos uma frase que expande o nosso coração. É o outro, através das palavras, lembrando de algo que nos habita.
Reconhecendo a melodia que toca em seu ser
Assim, saiba: quando você tem aquele ‘a-ha!’ e enfim sente que fechou um ciclo de compreensão, você está na verdade reconhecendo a melodia que toca em seu ser. É por isso que gosto tanto de usar o termo des-cobrir propositalmente separado, para lembrarmos que estamos apenas tirando os véus para expressar a completude de quem Somos.
Khalil Gibran fala no ‘O Profeta’:
“… do que poderias lhes falar se não do que está já por este momento se movendo dentro de suas almas?”
Acredite, não é o outro que nos fere ou nos ensina, é a relação que acorda em nós aquilo que está adormecido e que precisa vir à luz, seja para integrar e curar, seja para simplesmente brilharmos!
Tatiane Guedes
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